Arredar

 

Se você vem a Belém e algum paraense pede para você arredar, não estranhe! É o nosso jeito de pedir que você se afaste um pouco.

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Boró

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São as moedas soltas que acabam ficando no fundo da bolsa, as notas de dois reais que ficam escondidas na carteira, os trocos que ficam perdidos nos bolsos das calças… as pequenas quantias de dinheiro trocado!

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Brocado

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Paraense não fica faminto, ele fica brocado!

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Carapanã

 

Aqui não somos picados por pernilongos, e sim por carapanãs! Sinônimo de mosquito.

 

Égua

 

A gíria mais utilizada do Pará é também a mais versátil. Pode significar um momento de alegria (égua!), de raiva (é-gu-á!) ou de tristeza (égua não!),  tudo depende da intonação. É praticamente a nossa vírgula!

 

Eu choro!

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Acredite ou não, se algum paraense fala isso para você ele está longe da tristeza. A expressão na verdade significa não estar nem ai, mas é importante se atentar a intonação (é geralmente dita como eu choooooro!).

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Já me vú

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Jeito paraense de se dizer: estou indo embora!

 

Pai d'Égua 

 

Expressão utilizada para enfatizar que algo é muito bom.

 

Pitiú

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Expressão utilizada nas famosas letras da cantora Dona Onete, é sinônimo do cheiro típico do peixe. 

 

Pô-Pô-Pô

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Para quem tiver interesse em conhecer as ilhas que estão nas redondezas da capital, o transporte geralmente é feito por pô-pô-pôs, ou seja, pequenos barcos que navegam pela região. O nome vem do som que o motor presente na parte traseira do barco faz!

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Tedoidé

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Se juntar as palavras tu é doido é, se forma uma das expressões mais utilizadas no vocabulário local, geralmente utilizada para expressar surpresa.

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Toró

O contrário de chuviscar, ou seja, uma chuva forte. Em Belém, quase todo o dia nuvens cinza cercam a cidade indicando que um toró se aproxima!